sexta-feira, 20 de setembro de 2013

A história do Burro

Um dia, o burro de um camponês caiu num poço.
Não chegou a se ferir, mas não podia sair dali por conta própria. Por isso o
animal chorou fortemente durante horas, enquanto o camponês pensava no que fazer.

Finalmente, o camponês tomou uma decisão cruel: concluiu que já que o burro estava
muito velho e que o poço estava mesmo seco, precisaria ser tapado de alguma forma.
Portanto, não valia a pena se esforçar para tirar o burro de dentro do poço.
Ao contrário, chamou seus vizinhos para ajudá-lo a enterrar vivo o burro. Cada um deles pegou uma pá e começou a jogar terra dentro do poço.

O Burro não tardou a se dar conta no que estavam fazendo com ele e chorou desesperadamente. Porém, para surpresa de todos, o burro aquietou-se depois de umas pás de terra que levou. O camponês
finalmente olhou para o fundo do poço e se surpreendeu com o que viu.

A cada pá de terra que caía sobre suas costas o Burro a sacudia, dando um passo sobre esta mesma terra que caía ao chão. Assim, em pouco tempo, todos viram como o burro conseguiu chegar até a boca do poço, passar por cima da borda e sair dali trotando.

A vida vai te jogar muita terra nas costas. principalmente se você já estiver dentro de um poço.
O segredo para sair do poço é sacudir a terra que se leva nas costas e dar um passo sobre ela.
Cada um de nossos problemas é um degrau que conduz para cima. Podemos sair dos mais profundos buracos se não nos dermos por vencidos.

Projeto Alcançar

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Quando o pouco é muito

Provérbios 24:16 diz: “porque sete vezes cairá o justo e se levantará; mas os perversos são derribados pela calamidade”. O fracasso é uma das partes mais importantes do sucesso. Existe um paradoxo nisto. Jamais chegaremos ao sucesso se não fizermos tentativas e se, nessas tentativas, fracassarmos, estará claro que tentamos alguma coisa.

Quando éramos crianças, vimos alguém andando de bicicleta e desejamos andar também. Quando decidimos aprender, caímos nas primeiras tentativas e até nos machucamos. Mas, se tivéssemos deixado o medo tomar conta de nós nunca teríamos aprendido a andar de bicicleta. Mas, qual foi a nossa decisão? Foi examinar o fracasso para descobrir o que havíamos feito de errado para da próxima vez acertar.
Muitos de nós, quando enfrentamos revezes na vida, simplesmente desistem. Você pode estar se perguntando: “espera aí, se o fracasso faz parte do sucesso, quando é que o fracasso é fracasso mesmo?”. Para entender melhor isto é preciso definir o que é fracasso na visão de Deus. O mundo tem uma visão bem superficial acerca do fracasso. Esse padrão humano julga as pessoas de acordo com o que elas possuem em termos de bens e status na sociedade. Os menos privilegiados financeiramente, ou que não alcançaram posição de destaque, são vistos como pessoas fracassadas. Porém, aos olhos de Deus, elas não são fracassadas.
A pessoa que Deus considera fracassada é a que não usa o que tem. O mais importante para Deus não é que você seja um gênio ou um superdotado, mas simplesmente que esteja pronto a agir com o que Ele deu a você, mesmo que pareça pouco.
Quando Jesus escolheu os discípulos, Ele não procurou homens habilidosos, intelectuais, ou grandes líderes, Ele chamou homens comuns, simples, que, pelo padrão social, provavelmente seriam vistos como fracassados. Também nós hoje não somos perfeitos, mas Deus nos deu talentos e dons para serem usados, seja como membros do Corpo de Cristo, seja em nossa familia, no relacionamento social e no trabalho.

quarta-feira, 4 de setembro de 2013


Presente do Irmão

















Um amigo meu chamado Paul ganhou um automóvel de presente de seu irmão no Natal.
Na noite de Natal, quando Paul saiu de seu escritório, um menino de rua estava andando em volta do reluzente carro novo, admirando-o.
- Este carro é seu, senhor ? – ele perguntou.
Paul assentiu.
- Meu irmão me deu de Natal.
O garoto ficou boquiaberto.
- Quer dizer que foi um presente de seu irmão e não lhe custou nada ?
- Rapaz, quem me dera … – hesitou ele.
É claro que Paul sabia o que ele ia desejar.
Ele ia desejar ter um irmão como aquele.
Mas o que o garoto disse chocou Paul tão completamente que o desarmou.
- Quem me dera – continuou o garoto – ser um irmão como esse.
Paul olhou o garoto com espanto, e então, impulsivamente, acrescentou:
- Você gostaria de dar uma volta no meu automóvel?
- Oh, sim, eu adoraria.
Depois de uma voltinha, o garoto virou-se e, com os olhos incandescentes, disse:
- O senhor se importaria de passar em frente a minha casa?
Paul deu um leve sorriso.
Pensou que soubesse o que o rapaz queria.
Ele queria mostrar para os vizinhos que podia chegar em casa num carrão.
Mas Paul estava novamente enganado.
- Pode parar em frente aqueles dois degraus? perguntou o garoto.
Ele subiu correndo os degraus.
Então, passados alguns momentos, Paul ouviu-o retornar, mas ele não vinha depressa.
Carregava seu irmãozinho paralítico.
Sentou-o no degrau inferior e depois de fortemente abraça-lo apontou o carro:
- Ai está ele, amigão, exatamente como eu te contei lá em cima.
O irmão deu o carro a ele de presente de Natal e não lhe custou nem um centavo.
E algum dia eu vou te dar um igualzinho … então você poderá ver com seus próprios olhos, nas vitrines de Natal, todas as coisas bonitas sobre as quais eu venho tentando lhe contar.
Paul saiu do carro e colocou o rapaz no banco da frente.
O irmão mais velho, com os olhos brilhando, entrou atrás dele e os três deram uma volta comemorativa.
Naquela noite, Paul aprendeu que a felicidade maior sentimos quando a proporcionamos a alguém.

Melhor é dar do que receber.

terça-feira, 3 de setembro de 2013


O Anel do professor


- Professor, eu me sinto um inútil. Não tenho força alguma. Dizem-me que não sirvo para nada… que sou lerdo… um completo idiota. Ajude-me, por favor.
O professor, sem olhá-lo, disse-lhe: – Sinto muito, meu jovem. Você me pegou num dia ruim. Estou tentando resolver um sério problema. Volte outra hora, por favor.
Quando o jovem já ia saindo, o professor lhe propôs: – Bem, se você me ajudasse, eu poderia resolver o meu problema mais rápido, daí a gente poderia conversar…
- C… Claro, professor, gaguejou o jovem, bastante inseguro.
O professor tirou um anel que usava no dedo pequeno e disse ao garoto: – Monte meu cavalo e vá até o mercado vender este anel. Preciso pagar uma dívida, mas, por favor, não o venda por menos que uma moeda de ouro. Vá correndo e volte o mais rápido que puder.
Mal chegou ao mercado, o jovem começou a oferecê-lo a todos que encontrava. Eles olhavam com algum interesse, mas, quando o jovem dizia quanto pretendia pelo anel, eles riam, volviam-lhe as costas, ignoravam-no. Somente um velhinho, vendo o sofrimento do rapaz, foi simpático com ele, e lhe explicou que uma moeda de ouro era muito dinheiro por aquele anel.
Um outro, tentando ajudar, chegou a oferecer uma moeda de prata e uma xícara de cobre, mas o jovem, seguindo as orientações do seu professor, recusou a oferta.
Abatido pelo fracasso, montou novamente o cavalo e, muito triste, voltou para a casa do professor. Chegou mesmo a desejar ter uma moeda de ouro e comprar aquele anel, mesmo que não valesse tanto, somente para ajudar seu mestre.
Ao entrar na casa, relatou: – Professor, sinto muito, não consegui vender o anel. É impossível conseguir o que o senhor está pedindo por ele. Talvez eu possa conseguir 2 ou 3 moedas de prata, mas, não mais que isso. Não podemos enganar ninguém sobre o valor deste anel.
- Você tem razão, meu amigo. Antes de tentar vender o anel, deveríamos, primeiro, saber seu real valor. Não queremos enganar ninguém, nem ser enganado, não é mesmo? Por favor, faça-me mais uma coisa: Monte novamente o cavalo e vá até o joalheiro; quem melhor do que ele para saber o valor deste anel? Diga-lhe que eu quero vendê-lo e pergunte quanto ele pode ofertar, mas, atenção meu amigo, não importa o quanto ele ofereça, não venda o anel ao joalheiro.
Apenas pergunte o valor do anel e o traga de volta.
Ainda tentando ajudar seu professor, o jovem foi até o joalheiro e lhe deu o anel para examinar. O joalheiro, então, lhe disse: – Diga ao professor que, se ele tem pressa em vender o anel, não posso lhe dar mais do que 8 moedas de ouro…
- 8????? Perguntou o jovem.
- Sim, replicou o joalheiro, posso chegar a lhe oferecer até 10 moedas, mas, só se ele não tiver pressa.
O jovem, emocionado, correu até a casa do professor e contou-lhe tudo. – 8 moedas de ouro, uau! – exclamou o professor, e rindo, zombou: – Aqueles homens no mercado deixaram de fazer um bom negócio, não é mesmo? – Sim, professor, concordou o menino, todo empolgado.
- Então, professor, perguntou o menino, o senhor vai vender o anel por 8 ou por 10 moedas? – Não vou vendê-lo, respondeu ele, fiz isso apenas para que você entenda uma coisa:
- Você, meu jovem, é como esse anel: uma jóia valiosa e única. Mas, somente pessoas sábias podem avaliar seu real valor. Ou você pensava que qualquer um poderia avaliá-lo corretamente? Não! Não importa o que digam de você, o que importa é o seu real valor.
E, dizendo isso, colocou seu anel de volta no dedo.
- Todos nós somos como esta jóia: únicos e valiosos. Infelizmente, passamos a vida andando por todos os mercados da vida, barateando nosso próprio valor, pretendendo que pessoas mal preparadas nos valorizem. Ninguém deveria ter a força de nos fazer sentir inferior, sem o nosso consentimento. Cada um de nós é especial, pois foi Deus que nos fez.
“Não se julguem melhores do que realmente são. Ao contrário, sejam modestos nos seus pensamentos, e cada um julgue a si mesmo conforme a fé que Deus lhe deu”. Romanos 12.3